
Nesse Sábado 05/12/2009 fui viajar pra cidade natal de minha avó, na volta de lá, peguei uma van e voltei pro rumo de casa (Ananindeua) quando passando por Castanhal, vi uma senhora, de pelo menos um 60 anos, usando roupa Branca como a neve, logo que ela entrou no van, ela deu uma boa tarde para todos, e eu lendo um livro, todos responderam, eu estava com o aparelho na boca não respondi, ela começou:
-Boa tarde, nossa só tem homem aqui e só eu de mulher...(porem havia 4 com ela) Saibam que todos vocês são filhos de deus, e que deus ama vocês.
-amem!
-Irmão vamos fazer uma oração pra Jesus pois sem ele nós não somos nada, né?
Então ela fez a oração, num sotaque bem interiorano, pediu a benção pro motorista, que no exato momento estava de olhos fechados enquanto a van andava no meios de buracos, que fazia a van pular na pista, e eu lendo e vendo a presepada,então coloquei o cinto. Quando ela acabou a oração começou a perguntar o nome de cada um e entregar um papel com dizeres de cristo. cansado dessa marmota, fiz o seguinte quando perguntado:
- E você meu filho, qual seu nome.tirei meu aparelho da boca e respondi:
- Meu? é Fagner.
- Você já aceitou Jesus.Ai entrou algo que pensei e pensei no que fazer, eu tinha no meu pescoço uma estrela de David de minha avó, que deus a tenha, e respondi pra ela:
- Não senhora... eu sou Judeu(hasuhsauuhas). Risos de uns na van ela respondeu:
- HA sim eu já fui na sua Igreja. Mas você vai pra escola dominical, vai pro encontro de jovens? sem saber o que responder vendo minha gracinha indo de água a baixo pois a velha não entendeu. mas um homem no lado dela sussurrou pra ela:
- Ele não acredita em Jesus. Ela fez uma cara de pensativa e falou:
- Como não acredita em Jesus, ele acredita no quê? no diabo, na Maria? (cara quando ela falou isso vi o quanto os evangélicos não dão valor a mãe de deus)Olha meu filho só Jesus é deus, não tem outro, porque ta escrito na bíblia que ....
Pronto o suficiente pra levar uma "escrotiada" da Tiazinha maluca. Pra terminar, a velha ficou falando até o fim da viajem, que parecia bem mais duradoura com a presença da ilustríssima senhora de vestimentas típicos de evangélicos (nunca muda de moda. Você compra uma saia uma década atrás, e continua na moda) de sotaque interiorano, e que não parava de falar em cristo!