A sociedade civil é responsável pela criação dos partidos políticos, ela da o consenso de os partidos terem um poder maior sobre seus representantes, os políticos. (leia http://www.artigonal.com/doutrina-artigos/fidelidade-partidaria-perda-do-mandato-do-parlamentar-infiel-2918587.html). Onde Rhuan Alves de Azevedo autor do artigo escreveu “O Presidente do Partido do qual se desfiliou afirmou que seria expulso aquele que não votasse de acordo com a orientação da cúpula partidária, cuja orientação, ao contrário do que informava, não era a que se continha no programa partidário” e “Sempre recebeu pressões do Presidente do Partido para votar contra e em desacordo com sua consciência nos projetos que atendia aos interesses da população”
Exemplo é o uso dos votos por bancada em prol do interesse do governo, descaracterizando a democracia, pois não se leva em consideração o pensamento individual do político, mas sim obrigando ele a votar de acordo com os interesses da legenda. Segundo Paulo Brossard um advogado, jurista, professor e político brasileiro. a fidelidade partidária como o "cumprimento dos compromissos de lealdade com o programa do partido e de obrigações assumidas com seus dirigentes," ou seja, o compromisso assumido pelo postulante a mandato político de obedecer às diretrizes partidárias deve ser honrado.”
Como vamos conseguir uma reforma política realmente justa. Justiça que alias também necessitam dos mesmos partidos, pois eles nomeiam os magistrados para os superiores tribunais de justiça nos estados e distrito federal. (leia http://www2.camara.gov.br/documentos-e-pesquisa/publicacoes/estnottec/pdf/200366.pdf)
“O sistema de indicação dos Tribunais e nomeação pelo Executivo é adotado por nós para a escolha dos magistrados dos órgãos colegiados do Judiciário, com exceção do Supremo TribunalFederal, cujos membros são nomeados pelo Presidente da República depois da aprovação pelo Senado Federal. Tal sistema tem o sério inconveniente de atrelar os integrantes de um Poder aos outros dois. Há sempre o risco de escolha de funcionários fidelíssimos do Chefe do Executivo, eis que os corpos legislativos, normalmente, apenas ratificam o nome indicado pelo Presidente da República.” ( Regina Maria Groba Bandeira, Direito Constitucional, Eleitoral, Municipal, Administrativo, Processo Legislativo e Poder Judiciário)
Posso ta equivocada, mas ao meu vê, não vejo outra saída que não seja para o modelo eleitoral distrital. Concordo que algo tem que ser feito, e vai ser feito, mas será que a sociedade civil quer exatamente isso? "O estado fique mais forte ao ponto de intervir excessivamente na economia, dando a falsa impressão de que há alguém no comando enfrentando a turbulência econômica" (Ian Bremmer. Revista Veja ed. 2237. Ano 44 N°40. Pag 20.
Isso me recorda Hobbes e o caso leviatã e a justificativa do poder na mão do rei. Que no caso não um homem mais uma classe, o atual governo. Não se trata de uma critica ao governo em si, mais uma justificativa a minha preocupação em relação ao futuro,nesse caso econômico e político da nação brasileira, que tem o país não como pátria mãe gentil, mas sim uma esposa infiel, que trai e oprime a sociedade civil. O estado que nada se assemelha com o de Jean Jacques Rousseau, mas sim, lamentavelmente, com o de Karl Marx