segunda-feira, 26 de abril de 2010

A "arte" de Imitar

Em Belém, nós como um todo, temos algumas particularidades que podem, ou não, ser parecido com outras metrópoles, exemplos: A mania de sentar-se na frente de casa nas tardinhas, de pegar mangas jogadas no chão e ainda dizer com completa convicção de que as manchas ou os furos nelas não são nada. O jargão, Égua! Que diz quase tudo, mas que ao mesmo tempo (para alguém de fora) não diz nada, nossa religiosidade pela santinha, o açaí no almaço que pode ser acompanhado por quase tudo, menos leite e banana...
Mas vendo de um modo preconcepitivo, usando a penas o senso comum, nós deixamos de ter particularidades, para sermos imitativos, veja bem eu não estou julgando, apenas relatando o que eu e você vemos, Hoje a mania de se sentar a beira da porta da casa, deu lugar a muitas das vezes, a exposição de supérfluos aparelhagens de som, que muitas vezes escutam tão alto para uma platéia pequeníssima (ele), já no ônibus, quem nunca escutou os maiores sucessos da musica paraense no celular tocando no máximo (tomara que exploda! Penso eu) o preço do fone de ouvido não é menor que o celular (como dizia meu professor de sociologia “culpa da yamada” . e as musicas, também são imitações de grandes sucessos , salve um ou outro de autoria da terra. O jargão Égua! Deu lugar a mais uma criação não nossa, o mano, e acompanhado de pérolas como: “olha a atividade”, “comédia”, “qualé do bagulho ai mermão”, “só na minha”, “que beleza”. E a nossa ancia de saber as desgraças alheia, pois hoje o que faz os jornais locais venderem, é o caderno policial, motivo? Vamos acreditar que é porque o restante passa na televisão. Mas que vê um exemplo de como não é?Acidente na Br/Almirante Barroso, com vitima ou não, um lado da rua pista fica congestionado por causa do acidente, das autoridades, socorro medico, da mídia, Mas e do outro lado da pista, no sentido contrario, que nada deveria sofrer, adivinha... engarrafamento também pois todos querem vê a desgraça alheia, parando os carros rapidinho, o suficiente pra atrasar a minha vida, quantos horas no ano perdemos por causa desse transito caótico.
E você pode retrucar, “É, mas eu não faço nada disso, sou diferente, sou melhor”, mas quantas vezes você usou o penteado da novela das 8, ou trajes que só servem para lugares frios, mas lá está você usando só porque os sulistas estão usando, a moda norte americana, Imitação, ou seja você também está incluindo nesses exemplos, Mas pêra ai eu também estou nesses exemplos, putz! Fazer o que, se não se pode vencer, una-se.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Que beleza, então eu posso pecar!


Porque a religião ainda está muito entranhada na nossa sociedade? Por que o individuo em uma sociedade se vê com a obrigação de seguir um propósito, para que ele leve a um “paraíso”? Por que a ética é extrapolada quando o assunto é religiosidade? Porque não vivemos a nossa vida sem levar em função a vida alheia?
Certas perguntas tem milhões de respostas pois somos milhões de cabeças.... (infelizmente...) Eu mesmo poderia responder cada uma dessas perguntas de forma bastante racional que concerteza seria contestada pelas outras milhões de pessoas (menos os chineses, esses não podem contestar). Sabe porque a religião ainda está muito entranhada na nossa sociedade? Pois como os Gregos da antiguidade, foram séculos de duração ate o mito ser jogado pra “escanteio”, e na idade media (trevas) fez-se o inverso, Inverso no sentido de evolução racional, e assim daqui um tempo, séculos talvez, nossa humanidade vai começar a respeitar a individualidade.
O paraíso? Simples, como estão entranhados em nós, os pensamentos de que depois de todo o esforço vem os frutos , depois que você se privar de tudo que o mundo oferece (pecados) você será recompensado (com algo imaginário), No cristianismo é só o Éden, no Islã é 40 moças virgens, e por isso eles se matam pelo jihad. E a ética? Bom essa passa longe quando discutimos religião, admiro aquelas pessoas que conseguem se segurar quando esta em uma roda em que o assunto principal é a religião. E agora a principal, por que não vivemos a nossa vida sem levar em função a vida alheia? Do mesmo modo que a sociedade vive, nesse modo frenético, de concorrência, o fato de saber o que o vizinho (inimigo) esta fazendo, deixa você um passo a frente dele e assim da concorrência, se no caso for da religião, seria a tal da SALVAÇÃO...
Pra finalizar vou terminar com um trecho da musica de lulu santos “sem nunca dizer adeus”
...Tava na boa tocando a vida
Quando um tipo veio me abordar
Dizendo que jesus iria me salvar
Primeira coisa que me veio à cabeça
Sem pestanejar, foi
“que beleza, então eu posso pecar!”
Devagar...