quinta-feira, 1 de abril de 2010

Que beleza, então eu posso pecar!


Porque a religião ainda está muito entranhada na nossa sociedade? Por que o individuo em uma sociedade se vê com a obrigação de seguir um propósito, para que ele leve a um “paraíso”? Por que a ética é extrapolada quando o assunto é religiosidade? Porque não vivemos a nossa vida sem levar em função a vida alheia?
Certas perguntas tem milhões de respostas pois somos milhões de cabeças.... (infelizmente...) Eu mesmo poderia responder cada uma dessas perguntas de forma bastante racional que concerteza seria contestada pelas outras milhões de pessoas (menos os chineses, esses não podem contestar). Sabe porque a religião ainda está muito entranhada na nossa sociedade? Pois como os Gregos da antiguidade, foram séculos de duração ate o mito ser jogado pra “escanteio”, e na idade media (trevas) fez-se o inverso, Inverso no sentido de evolução racional, e assim daqui um tempo, séculos talvez, nossa humanidade vai começar a respeitar a individualidade.
O paraíso? Simples, como estão entranhados em nós, os pensamentos de que depois de todo o esforço vem os frutos , depois que você se privar de tudo que o mundo oferece (pecados) você será recompensado (com algo imaginário), No cristianismo é só o Éden, no Islã é 40 moças virgens, e por isso eles se matam pelo jihad. E a ética? Bom essa passa longe quando discutimos religião, admiro aquelas pessoas que conseguem se segurar quando esta em uma roda em que o assunto principal é a religião. E agora a principal, por que não vivemos a nossa vida sem levar em função a vida alheia? Do mesmo modo que a sociedade vive, nesse modo frenético, de concorrência, o fato de saber o que o vizinho (inimigo) esta fazendo, deixa você um passo a frente dele e assim da concorrência, se no caso for da religião, seria a tal da SALVAÇÃO...
Pra finalizar vou terminar com um trecho da musica de lulu santos “sem nunca dizer adeus”
...Tava na boa tocando a vida
Quando um tipo veio me abordar
Dizendo que jesus iria me salvar
Primeira coisa que me veio à cabeça
Sem pestanejar, foi
“que beleza, então eu posso pecar!”
Devagar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário